Esquizofrenia, definição, como é conviver e meu TCC

A esquizofrenia é um grave transtorno mental que se caracteriza por sintomas psicóticos que são alucinações e delírios e sintomas negativos que é o enfraquecimento da área afetiva do paciente. Comumente acontece em jovens adultos.

O que são alucinações e delírios?

   Alucinação é a percepção real de um objeto que não existe, ou seja, são percepções sem um estímulo externo. Tipos de alucinações: auditivas, visuais, táteis, olfativas, compostas ou mistas. Sendo as mais frequentes as auditivas e visuais.

  O delírio é uma crença inabalável geralmente com conteúdo absurdo, por exemplo, uma pessoa ter certeza de que é Deus. Ou ainda no caso da esquizofrenia é um delírio o paciente achar que estão tramando algo contra ele, pelo simples fato de ver duas pessoas conversando.

Convivendo dia a dia com a esquizofrenia

    Não é fácil conviver com esta doença tanto para o paciente tanto para os familiares que convivem com ele. Seus sintomas acabam com uma vida social perfeita e destrói sonhos e planos de muitas pessoas. Mas não é só isso, tem uma questão que fere ainda mais, o preconceito.

      A sociedade em que vivemos coloca rótulos nas pessoas como: o bêbado, o vagabundo, o drogado, o louco...

      Veja este depoimento de uma mãe que tem um filho com esquizofrenia (o nome é fictício para preservar a identidade da pessoa):_ Todo mundo critica, é um louco, é um doido, não vale nada – é assim que o povo fala. O povo que não entende, sabe, o problema da doença, porque até de louco o meu filho foi chamado. (Carolina).

     Nesse diálogo podemos perceber a dor dessa mãe ao ver o filho não ser considerado como um ser humano, mas apenas como um “louco”.

   Mais um relato impressionante: _Eu senti muita gente indiferente, se afastou, olhava, sabe, com nojo, com desfeita para ele, e isso me machucava muito. Muita gente se afastou. Não tem nada a ver, eu sempre falei que essa doença não é contagiosa. (Águia).

    O preconceito, a exclusão, a indiferença são aspectos que marca a pessoa com esquizofrenia e a família também, durante toda a sua trajetória e toda a sua história. 

Eu acho um absurdo que em pleno séc. XXI, na era das informações, ainda existam pessoas com tamanho preconceito, falta de conhecimento sobre alguma patologia. Mas entendo que o que é vinculado na mídia em novelas, e até pelo triste passado da psiquiatria, contribuem para este preconceito. Mas eu imploro, vamos conhecer melhor qualquer coisa antes de julgarmos. Não vamos tomar qualquer coisa como verdade, antes de ter certeza.

    Ainda existe a questão de que a esquizofrenia não tem cura e sim tratamento. Isso causa no paciente e nos familiares uma angustia muito grande e desesperança, já que vão ter que aprender a conviver com isso por toda a vida.

      Mas vale lembrar que fazendo um adequado tratamento o paciente pode e deve levar a sua vida adiante com qualidade.
           
Meu tcc

    Último ano de faculdade e na maioria dos cursos é preciso fazer um trabalho de conclusão de curso, e quanto mais eu estudo, mais eu fico feliz com a escolha do meu tema. Por que a esquizofrenia é uma doença mental grave e estudos feitos no Brasil apontam 75.000 novos casos por ano, o que representa 50 casos para cada 100.000 habitantes. Então não é raro conhecer uma pessoa que tenha esquizofrenia.



Colega de TCC

Referência: Artigo: O cotidiano familiar da pessoa com esquizofrenia: cuidando no domicilio.
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v14/n1/pdf/v14n1a02.pdf

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